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Dia da Prematuridade destaca importância do contato pele a pele

A campanha deste ano tem como tema a separação zero entre mãe e bebê prematuro

18.11.2021

Técnica aprimora a respiração e promove a expansão da caixa torácica do bebê

O contato pele a pele e o afeto são necessidades vitais do bebê, interferindo na sobrevivência e recuperação dos prematuros. Anualmente, cerca de 15 milhões de nascimentos são prematuros. O Dia Mundial da Prematuridade (17 de novembro) chama a atenção para a importância de prevenir nascimentos prematuros e prover assistência adequada aos bebês. Somente no Brasil anualmente 340 mil bebês nascem prematuramente, antes de completar 37 semanas.

A campanha deste ano tem como tema a separação zero entre mãe e bebê prematuro, permitindo que a mãe tenha condições de ficar internada para acompanhar o filho o tempo todo, e que o pai também tenha livre acesso às unidades neonatais. Em muitas unidades, o contato foi restrito na pandemia, aumentando a privação afetiva dos bebês.

“Os profissionais de Enfermagem que atuam nas unidades de terapia intensiva neonatais e cuidados intermediários na assistência aos prematuros são altamente qualificados, pois, esses pequenos guerreiros vem ao nosso cuidado quando ainda não estão desenvolvidos completamente, necessitando de acolhimento e total atenção durante todas assistência, desde o manuseio até o cuidado com barulho e luzes para a neuroproteção deles”, explica a enfemeira Mariluce Ribeiro, colaboradora do Cofen e idealizadora da Hora do Colinho.

Inicialmente voltado para os bebês órfãos da covid-19 ou cujas mães estavam em estado grave pela doença, o projeto recebeu parecer técnico favorável do Cofen, reconhecendo a legalidade e adequação do Protocolo Operacional Padrão (POP), com potencial de replicação. O tempo de colo é ajustado conforme a demanda do bebê. A técnica aprimora a respiração e promove a expansão da caixa torácica do bebê, o que auxilia o funcionamento do intestino e do estômago.

Prevenindo a prematuridade – Tão importante quanto o atendimento adequado aos recém-nascidos, é a prevenção da prematuridade. “O parto prematuro é uma das principais causas de morte dos recém-nascidos, podendo deixar sequelas diversas, sobretudo pulmonares e neurológicas. A atuação qualificada de enfermeiras, enfermeiras obstétricas e obstetrizes é fundamental para assegurar o pleno acesso a um pré-natal adequado, capaz de identificar e previnir intercorrências associadas à prematuridade e morte materno-infantil., afirma o coordenador da Comissão Nacional de Saúde da Mulher, Herdy Alves.

Estudo realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz) colheu dados alarmantes sobre os nascimentos prematuros no Brasil. O estudo Nascer no Brasil (Fiocruz, 2016) revela que a taxa de prematuridade brasileira (11,5%) é quase duas vezes superior à observada nos países europeus, sendo 74% desses prematuros tardios (34 a 36 semanas gestacionais). Muitos casos podem decorrer de uma prematuridade iatrogênica, ou seja, retirados sem indicação, em mulheres com cesarianas agendadas ou avaliação incorreta da idade gestacional.

Doação de leite humano – Os bebês prematuros são os principais receptores dos bancos de leite humano , já que, muitas vezes, a mãe teve algum problema de saúde que levou à prematuridade e, inicialmente, não consegue alimentar o filho. O Banco de Leite Humano é política pública instituída em uma rede ampla de cuidados à amamentação, que tem como objetivo a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Confira a íntegra da matéria “Doação de Leite Materno na pandemia: um ato de amor e solidariedade”.

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