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Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem não recebem insalubridade


03.01.2018

Os servidores que ingressaram no quadro estadual desde 2009 não recebem auxílio amparado pela Lei Estadual nº 2.165 de 2009, que assegura benefício.

A informação de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem estão sem receber o adicional de insalubridade foi passada pelo deputado estadual Anderson do Singeperon, que solicitou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informações sobre a falta de pagamento do referido adicional aos servidores da saúde. O Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia (Coren-RO) confirmou a informação.

Segundo o Coren, os servidores que ingressaram a partir do ano de 2009 no serviço público, no segmento da saúde estão sem receber o adicional de insalubridade. Mesmo com benefício assegurado pela Lei Estadual nº 2.165 de 2009, que dispõe sobre a concessão de adicional de insalubridade, periculosidade e atividade penosa aos servidores públicos da administração direta, das autarquias e das fundações públicas do Estado, os funcionários públicos estão sem receber o benefício.

O enfermeiro Regis Georg, trabalha no Centro Cirúrgico do Hospital João Paulo II e ingressou no quadro funcional da saúde estadual em 2013. Ele observou que não recebe o adicional de insalubridade. “Não tenho como dizer o número de servidores da saúde contratados a partir de 2010 que não recebem insalubridade, porém posso afirmar que todos que entraram depois deste ano não recebem o adicional”, ressaltou.

Georg ressaltou ainda outros problemas relacionados ao recebimento de proventos. “Temos vários outros agravantes na gestão da Sesau como por exemplo 1/3 de férias que não está sendo pago sobre a média salarial. Existe também o pagamento de horas extras pagas 100% para os médicos, mas para os outros profissionais da saúde recebem em torno de 20 a 40% apenas”, explicou.

A falta de recebimento do benefício, segundo o enfermeiro impacta diretamente na renda “uma vez que o ambiente insalubre pode trazer complicações para a saúde, gerando gastos com medicamentos e tratamentos bem como a exposição a doenças infectocontagiosas como Tuberculose e Meningite, por exemplo”, destacou.

Fonte: SiteRondoniense

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